TRANSTORNO DO PÂNICO
O que é a Transtorno do Pânico?
Transtorno de Pânico ou Síndrome de Pânico é um Transtorno de Ansiedade caracterizado por um intenso medo ou/e mal-estar com sintomas físicos e cognitivos que se iniciam de forma brusca e alcançam intensidade máxima em cerca de 5 minutos e causando medo de morrer persistente e recorrente, o que aumenta a chance de outros ataques.
Pessoas ansiosas são mais suscetíveis ao problema do que outras, o que envolve tanto fatores genéticos quanto aprendidos na convivência familiar, escolar e social. Entretanto, há muitas pessoas que desenvolvem este transtorno mesmo sem ter nenhum antecedente familiar.
Entenda o que acontece no Ataque de Pânico?
O sistema de "alerta" normal do organismo — o conjunto de mecanismos físicos e mentais que permite que uma pessoa reaja a uma ameaça — tende a ser desencadeado desnecessariamente na crise de pânico, sem haver perigo iminente real.
O cérebro produz substâncias chamadas neurotransmissores que são responsáveis pela comunicação que ocorre entre os neurônios. Estas comunicações formam mensagens que irão determinar a execução de todas as atividades físicas e mentais de nosso organismo (ex: fome, sono, prazer, tristeza, etc). Um desequilíbrio na produção destes neurotransmissores pode levar algumas partes do cérebro a transmitir informações e comandos incorretos. Isto é exatamente o que ocorre em uma crise de pânico: existe uma informação incorreta alertando e preparando o organismo para uma ameaça ou perigo que na realidade não existe.
Quais são os sinais e sintomas de um Ataque de Pânico?
Os sintomas são como uma preparação do corpo para fuga de uma ameaça real. A adrenalina provoca alterações fisiológicas que preparam o indivíduo para o enfrentamento desse perigo como:
Taquicardia;
Respiração ofegante;
Sensação de falta de ar;
Vertigem, escurecimento da visão, sensação de desmaio;
Ressecamento da boca;
Formigamento nas pontas dos dedos e se estende para o braço;
Tremores e espasmos musculares;
Sensação de aperto na garganta
Medo de morte iminente.
Os sintomas físicos de uma crise de pânico aparecem subitamente, sem causas aparentes ou por meio de ansiedade excessiva motivada por estresse, perdas, aborrecimentos ou expectativas.
É mais comum em adolescentes e jovens adultos, cerca de metade dos indivíduos que têm transtorno de pânico o manifestam entre os 15 e os 30 anos. Mulheres são duas vezes mais propensas a desenvolverem o transtorno de pânico do que os homens.
Qual o tratamento para o Transtorno do Pânico?
O tratamento do transtorno de pânico inclui medicamentos para ansiedade e Psicoterapia.
Durante as crises uma técnica simples pode ser utilizada para diminuir o mal estar, sobretudo no peito: inspirar o ar pelo nariz até que se infle totalmente a caixa torácica, prendê-lo por dois a quatro segundos, e soltar o ar bem devagar pela boca. O exercício pode ser repetido por algumas vezes até que se obtenha a melhora da sensação de dor ou desconforto no peito. O aprendizado de que o controle dos sintomas pode ser feito através do controle da respiração é extremamente útil no tratamento a longo prazo do Transtorno do Pânico.