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Pôr do sol romântico

CONSTELAÇÕES FAMILIARES: O DAR E O TOMAR

Constelações Familiares - Os 5 Círculos do Amor - Parte III

3° CÍRCULO DO AMOR: O DAR E O TOMAR

Estamos acostumados com a expressão “dar e receber” e à primeira vista o termo “tomar” pode parecer estranho, pois acostumamos a ouvir a expressão tomar como sinônimo de roubo ou de pegar de uma forma abrupta. Mas, aqui ele é empregado no sentido de ‘tomar para si”, uma vez que nem tudo que recebemos nós tomamos posse.

Esse terceiro círculo do amor nos encontra na vida adulta. Nossa vida adulta, como vimos no círculo anterior, tem efeitos diretos da nossa gestação e da nossa infância. Na vida adulta as nossas trocas com as pessoas se intensificam e se alargam. Encontramos amigos e um parceiro amoroso.


Adultos aprendemos porque nossos pais não esperavam nada em troca do amor que nos davam. Adultos, aprendemos que para viver uma vida de plenitude temos que aprender a oferecer sempre o melhor de nós, em todas as circunstâncias, sobe qualquer situação, diante de quem quer que seja: não podemos oferecer ao outro e ao mundo, menos que o melhor de nós.


Tudo o que ofertamos como o melhor de nós tem valor. Grande valor! Da mesma forma, só tomamos do outro aquilo que para nós tem valor. Na verdade, o receber é um movimento natural de quando aprendemos a dar, devemos então tomar posse do que nos é ofertado pelas pessoas, agregando em nós aquilo que é bom.

Acontece às vezes que uma pessoa pode ter algum interesse amoroso em nós, por exemplo, mas esse interesse não se torna recíproco. Algumas pessoas podem tomar atitudes agressivas para quem demonstra esse interesse, algumas podem agir com deboche, ironia e até orgulho. Essa imaturidade emocional impede de tomarmos para nós a beleza que é ter despertado em alguém tal interesse.


Aliás, um dos pontos importantes desse círculo é o amor entre duas pessoas. Se tivermos vivido plenamente o amor de nossos pais, nossa infância e puberdade, buscaremos alguém não porque há uma falta em nós, mas procuraremos alguém para amar por inteiro, assim como também estaremos inteiros nesse amor.

A troca amorosa entre duas pessoas é o ápice dos movimentos de dar e receber. Nos relacionamentos amorosos queremos, de início, sempre mostrar o melhor de nós, e também buscamos ver apenas o melhor do outro. É mantendo essa visão que tornamos os relacionamentos mais saudáveis, felizes e duradouros.

Por isso é tão importante trabalhar o amor dos dois primeiros círculos: todas as questões que não estiverem resolvidas em nós com relação a nosso pai e nossa mãe, voltarão como crises, disputas, insegurança e agressão nos nossos relacionamentos. Um círculo pleno de amor transborda e deixa o próximo círculo também repleto de amor. É preciso quebrar e não repetir os padrões, quando estes são de dor e angústia.


O equilíbrio entre o dar e o tomar fazem a harmonia das relações. Dar de nós em demasia nos deixa enfraquecidos e pouco motivados. Da mesma forma que tomar demais do outro sem oferecer nada, desgasta, gerando o fim da relação. Seja com os amigos, o parceiro ou a família, toda relação exige equilíbrio, exige troca.

Só mantemos as relações nas quais ganhamos alguma coisa.


Plenos de nós mesmos, somos capazes de dar sempre a nossa melhor parte, entregando a parte mais bela e benéfica de nós, do nosso trabalho, da nossa inteligência, do nosso afeto. Emanando essa energia, teremos também dos outros sempre a sua melhor parte, e tomaremos para nós aquilo que agregará em nossa vida e na nossa existência. Não podemos viver nesse mundo sem nos relacionarmos, então temos que construir as melhores relações possíveis.

BELA PSICOLOGIA

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