BULIMIA NERVOSA
O que é Bulimia Nervosa?
Transtorno alimentar grave marcado por oscilação entre a ingestão exagerada de alimentos (compulsão) e episódios de culpa com sentimento de perda de controle, seguidos de vômitos ou abusos de laxantes para impedir o ganho de peso. Pessoas com bulimia, em geral, possuem uma visão bastante distorcida da sua aparência física. Preocupam-se excessivamente com o peso corporal, o que pode afetar diretamente a autoestima de acordo com a forma como se auto avaliam.
Sintomas da Bulimia
- Mudanças frequentes de peso (perda ou ganho);
- Sinais de danos devido ao vômito, incluindo inchaço em torno das bochechas ou mandíbula, calos nas juntas, dano aos dentes e mau hálito;
- Sensação de inchaço e constipações intestinais;
- Desenvolvimento de intolerância à determinados alimentos;
- Perda ou perturbação dos períodos menstruais em meninas e mulheres;
- Sensação de cansaço, fadiga e alterações no sono;
- Desmaio ou tonturas;
- Hemorroidas;
Qual é o tratamento da Bulimia?
A psicoterapia e a terapia nutricional são os melhores tratamentos para a bulimia. Dependendo do caso, o uso de antidepressivos pode ser uma opção no tratamento. Grupos de apoio podem ser úteis para pacientes em condições estáveis. Os antidepressivos (em especial os inibidores seletivos da recaptação de serotonina, sigla em inglês ISRS) também podem ser prescritos para alguém que sofre de bulimia. As principais drogas que fazem parte desta classe são: paroxetina, sertralina, escitalopram, citalopram e fluoxetina.
Estatísticas:
A prevalência de Bulimia Nervosa tem como variável 1% e 3% e a taxa de ocorrência em homens é proximadamente um décimo daquela observada nas mulheres. Este transtorno alimentar é grave e pode ser fatal. Afeta cerca de 2 milhões de brasileiros por ano. As pessoas com essa doença têm compulsão por comer. Elas tomam medidas para evitar o ganho de peso. Normalmente, isso significa vômitos (expurgo). No entanto, também pode incluir excesso de exercícios físicos ou jejum.
Como podemos ajudar no dia-a-dia?
Manter hábitos saudáveis de alimentação, praticar exercícios físicos e cultivar uma ideia saudável de imagem corporal. A reeducação alimentar e acompanhamento por um profissional de saúde especializado em nutrição é fundamental para garantir que a pessoa com o transtorno alimentar esteja recebendo o nível certo de vitaminas e
minerais ao longo do processo de tratamento. O nutricionista acompanhará o paciente o ajudará a desenvolver hábitos e comportamentos alimentares normais e benéficos para sua saúde.